De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado recentemente, o impacto da seca foi mais intenso em lavouras em fases avançadas, como enchimento de grãos (5%) e floração (28%). Por outro lado, as plantações em fase vegetativa (67%) mostram sinais de melhora, exceto nas áreas onde houve mortalidade de plantas.

Nas localidades mais críticas, como Maçambará, onde não chovia há 50 dias, as recentes precipitações estabilizaram as perdas. Em Manoel Viana, duas chuvas consecutivas beneficiaram as lavouras tardias, mas a continuidade do clima favorável será fundamental para uma recuperação completa.

Na Região da Campanha, a distribuição irregular das chuvas trouxe desafios variados. Em Lavras do Sul e Aceguá, os volumes significativos promoveram uma melhora expressiva nas lavouras, que voltaram a exibir coloração verde-escura e emissão de novas folhas. Já em Dom Pedrito, embora as lavouras tenham se recuperado, o excesso de umidade dificultou temporariamente as pulverizações em áreas planas.

Em Hulha Negra, o plantio foi retomado após ser prejudicado pela falta de umidade no fim de dezembro. No entanto, alguns agricultores ainda enfrentam desafios, como a escassez de sementes e a limitação de cultivares de ciclo precoce, inadequadas para o momento atual.

Com a previsão de tempo mais estável, os produtores permanecem atentos às condições climáticas na expectativa de garantir boas produtividades nesta safra.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper