Na capital federal, a família de Daniel, com o auxílio da Polícia Civil do Distrito Federal, realizará um ato ecumênico e as devidas honras fúnebres. O policial era lotado na Delegacia de Polícia de Guaíba, na Região Metropolitana, e estava cumprindo um mandado de busca e apreensão em Butiá quando foi atingido por um tiro. Ele deixa esposa e uma filha de 15 anos.

Devido ao deslocamento do corpo até Brasília, os atos fúnebres ocorreram com o caixão fechado. Durante a cerimônia, os colegas de Daniel, visivelmente emocionados, tocaram as bandeiras da Polícia Civil e do Rio Grande do Sul sobre a urna funerária. Emocionada, a delegada Karoline Calegari, titular da DPPA de Guaíba, descreveu Daniel como um policial vocacionado, alegre e orgulhoso de servir à sociedade. "Ele era o primeiro a chegar nas operações, sempre com um sorriso, sempre disposto a acolher. Obrigada, Daniel, por ter escolhido nossa delegacia. Não vamos te esquecer", disse.

O chefe de polícia, Fernando Antônio Sodré de Oliveira, também lamentou a perda. "Este é um momento muito difícil. Quando assumi a chefia, minha maior esperança era não perder nenhum colega em serviço. Infelizmente, esse dia chegou", afirmou ele.

O secretário de Segurança Pública, Sandro Caron, e o governador Eduardo Leite também prestaram condolências à família e aos colegas de Daniel. "Se temos esperança de viver em paz, é porque temos homens e mulheres que colocam suas vidas em risco. Infelizmente, hoje lamentamos a perda de um jovem que se dedicou a cumprir essa missão", exaltou o governador.

Por volta das 20h, após a cerimônia no Palácio da Polícia, o corpo de Daniel seguiu em cortejo até o aeroporto, com centenas de viaturas da Polícia Civil acompanhando a última viagem do policial, em uma despedida emocionante e repleta de respeito.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper

Foto: Fabiano do Amaral