O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu na madrugada desta terça-feira (21) quatro funcionários de alto escalão nomeados por seu antecessor e afirmou que "mais de mil" serão destituídos. A declaração foi feita em sua primeira mensagem na rede social Truth desde que assumiu o cargo.
"Meu Departamento Pessoal Presidencial está ativamente no processo de identificar e demitir mais de mil cargos nomeados pelo governo anterior que não se enquadram em nossa visão de tornar a América grande novamente", escreveu Trump.
Os quatro demitidos foram o chef espanhol José Andrés, do Conselho Presidencial de Esportes, Saúde e Nutrição; Mark Milley, do Conselho Consultivo Nacional de Infraestrutura; Brian Hook, do Centro Internacional Woodrow Wilson para Acadêmicos; e Keisha Lance Bottoms, do Conselho Presidencial para Exportações.
Trump reforçou que a decisão serve como aviso para outros membros da administração anterior. Ele encerrou sua mensagem com a expressão "VOCÊ ESTÁ DEMITIDO!", famosa por seu programa de televisão "O Aprendiz".
Durante a assinatura de uma série de ordens executivas, Trump revelou a intenção de impor tarifas sobre produtos do Canadá e do México a partir de 1º de fevereiro. O presidente mencionou uma taxa de 25%, mas destacou que a alíquota ainda será definida e que os produtos afetados não foram especificados.
"Se você quer evitar tarifas, tudo o que você precisa fazer é construir sua fábrica nos Estados Unidos", afirmou Trump. Ele destacou que continua favorável à entrada de trabalhadores estrangeiros no país, desde que de forma legal.
Trump também anunciou que os Estados Unidos "muito provavelmente" deixarão de comprar petróleo da Venezuela, e que já iniciou conversas sobre o assunto com o novo secretário de Estado, Marco Rubio.
No cenário internacional, o presidente afirmou que o líder ucraniano, Volodmir Zelenski, demonstrou interesse em buscar um acordo para encerrar a guerra com a Rússia. "Eu acho que ele estaria muito melhor se essa guerra terminasse", declarou Trump, sinalizando possíveis negociações futuras.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper