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Produtores de soja do Rio Grande do Sul enfrentam seca e risco de perdas nas lavouras
AGRO
Publicado em 20/01/2025
O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta semana, alerta para os impactos das condições climáticas no cultivo da soja no Rio Grande do Sul. A baixa umidade relativa do ar e chuvas desuniformes têm gerado preocupações entre os produtores, especialmente em regiões onde a falta de chuva tem dificultado o plantio e comprometido o desenvolvimento das lavouras, aumentando o risco de perdas irreversíveis nas culturas de verão.
Atualmente, cerca de 6% das lavouras de soja estão na fase de enchimento de grãos e 30% em floração, fases críticas que demandam grandes quantidades de água. Em áreas irrigadas, os sistemas têm funcionado adequadamente, permitindo o bom desenvolvimento da cultura. No entanto, a falta de precipitações está limitando a produção nas regiões dependentes das chuvas.
O monitoramento das lavouras também indicou a presença de 12 esporos de ferrugem-asiática em Garruchos, mas o risco de disseminação da doença permanece baixo devido às altas temperaturas e ao baixo molhamento das folhas. Para evitar prejuízos, os produtores têm adotado medidas preventivas, como a aplicação de fungicidas e inseticidas para controlar a ferrugem e pragas como tripes e ácaros.
Nas áreas de resteva de milho em sequeiro, a expectativa é que a semeadura só possa ser iniciada com a chegada das chuvas. Apesar dos desafios enfrentados no campo, o preço da soja apresentou uma leve alta na última semana, subindo 0,91% no estado, com o valor médio da saca passando de R$ 127,29 para R$ 128,45. Em Cruz Alta, o preço da soja disponível foi estimado em R$ 134,00 pela Bolsa de Cereais, refletindo a valorização do produto no mercado.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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