O mais recente Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar aponta avanços significativos na safra de arroz no Rio Grande do Sul, com destaque para o bom desenvolvimento das lavouras em diversas regiões do estado. No entanto, algumas dificuldades ainda preocupam os produtores, especialmente em áreas com irrigação irregular.
Na Fronteira Oeste, o período de estiagem até 13 de dezembro permitiu a conclusão da semeadura em municípios como Alegrete, Itaqui e São Gabriel. As barragens estão com capacidade plena, e o estande das lavouras é considerado satisfatório. Mesmo assim, o controle de plantas daninhas tem sido um desafio em áreas com irrigação menos uniforme.
Na Campanha, lavouras semeadas em outubro estão entrando em fases fenológicas críticas, e o frio registrado nas primeiras semanas de dezembro preocupa os rizicultores. Temperaturas abaixo de 10°C podem afetar negativamente o desenvolvimento das plantas.
Em Pelotas, a semeadura foi finalizada, e os produtores intensificam os tratos culturais. As lavouras, ainda em fase vegetativa, mostram excelente desenvolvimento graças às condições climáticas favoráveis.
Na região de Santa Maria, o plantio está quase finalizado, restando apenas pequenas áreas marginais. Parte das lavouras já inicia a floração, mas a preocupação com reservatórios incompletos a oeste permanece, exigindo monitoramento constante.
Em Santa Rosa, as chuvas recentes têm garantido boas condições hídricas para irrigação. Temperaturas amenas e maior insolação beneficiam o crescimento das lavouras na fase vegetativa.
Em Soledade, com a semeadura concluída, os rizicultores seguem com adubação nitrogenada, controle de ervas daninhas e manejo da lâmina d’água para garantir produtividade.
Apesar do bom desempenho da safra, o valor médio da saca de arroz sofreu queda de 2,23%, passando de R$ 101,34 para R$ 99,08, conforme levantamento da Emater/RS-Ascar.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper