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Hospital Universitário São Francisco de Paula, em Pelotas, se torna referência no tratamento de AVC no sul do Estado
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Publicado em 15/10/2024
O Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP/UCPEL) em Pelotas está em processo de ampliação de suas habilitações junto ao Ministério da Saúde, com destaque para o cuidado de pacientes com sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) tipo III, recentemente reconhecido. Com essa nova habilitação, a instituição se torna uma referência no sul do Estado no tratamento desses pacientes.
Nos últimos trinta dias, o hospital já atendeu sete pessoas diagnosticadas com AVC, contando com uma equipe multiprofissional especializada na linha AVC. Um desses casos é o do advogado Orly Rodrigues Pinto, de 60 anos, que percebeu sintomas como boca torta e fala arrastada. “Fui com minha esposa a outro hospital e lá fomos informados que seria transferido para o São Francisco, onde teríamos o atendimento adequado, e foi o que ocorreu,” destaca Orly.
O serviço da linha do AVC no HUSFP atende pacientes com sintomas isquêmicos, abordando sintomas clássicos como perda de força em hemicorpo, desvio da rima labial e disartria. Segundo o neurologista responsável pelo setor, Ricardo Lubini, o sucesso no tratamento se deve à capacitação da equipe multidisciplinar, que inclui profissionais de diversas áreas. “Esse paciente com características como boca torta, lentidão na fala, perda de movimentos, tonturas, entre outros, precisa entrar em protocolo de atendimento. Esse protocolo favorece a rapidez nas ações que devem ser realizadas,” explica Lubini. O serviço do HUSFP atende tanto pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto aqueles de planos de saúde.
Apesar da alta prevalência e dos elevados índices de mortalidade associados ao AVC no Brasil, a condição ainda é considerada negligenciada. Segundo os especialistas, são escassos os estudos longitudinais que investigam fatores de risco por períodos prolongados. “É necessário melhorar a rede de atendimento de reabilitação, porque o AVC ainda configura uma das principais causas de mortalidade e morbidade no mundo, principalmente nas populações mais carentes,” finaliza Lubini.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte: Correio do Povo
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