A safra 2023/2024 de trigo foi oficialmente aberta neste sábado (12) em Cruz Alta, em cerimônia que reuniu autoridades e produtores na Fazenda Santa Terezinha. A expectativa para a colheita deste ano é de 4,2 milhões de toneladas, cultivadas em uma área de 1,3 milhão de hectares no Rio Grande do Sul. O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, representando o governador Eduardo Leite, esteve presente no evento, destacando a importância do trigo para a economia gaúcha.

“O trigo é, numa rotação de cultura e plantio de inverno, o cereal mais plantado no Rio Grande do Sul. Após uma safra histórica em 2022, com 5,7 milhões de toneladas, enfrentamos dificuldades em 2023, mas estamos otimistas para este ano, esperando mais de 4 milhões de toneladas”, afirmou Kuhn.

O Rio Grande do Sul, tradicionalmente o maior produtor de trigo do Brasil, foi superado em 2023 pelo Paraná, que alcançou 3,6 milhões de toneladas, enquanto os gaúchos produziram apenas 2,9 milhões de toneladas, impactados por condições climáticas adversas.

Cruz Alta, conhecida por sua relevância na triticultura e por sediar a Fenatrigo, foi escolhida como palco para o início da colheita, simbolizando o otimismo renovado dos produtores. O evento marca o início de uma safra promissora para o estado, com a perspectiva de recuperação em relação ao ano anterior.

Com o trigo consolidado como a principal cultura de inverno no estado, a safra de 2023/2024 reflete a expectativa de crescimento e fortalecimento do setor, que busca superar os desafios climáticos e garantir um resultado expressivo.