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Exportações do Rio Grande do Sul somam US$ 13,1 bilhões até agosto, com queda de 1,4 bilhão em relação a 2023
AGRO
Publicado em 27/09/2024
Nos primeiros oito meses de 2024, as exportações do Rio Grande do Sul totalizaram US$ 13,1 bilhões, representando uma redução de US$ 1,4 bilhão em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).
A queda nas exportações gaúchas está ligada principalmente aos eventos climáticos extremos que atingiram o Estado em abril e maio. O impacto foi significativo, fazendo o Rio Grande do Sul cair do sexto para o sétimo lugar no ranking dos maiores exportadores do Brasil, agora atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Pará. A participação relativa do RS no total de exportações do país diminuiu de 6,5% para 5,9%.
Entre os principais produtos exportados de janeiro a agosto estão soja em grão (US$ 2,2 bilhões), fumo não manufaturado (US$ 1,5 bilhão), farelo de soja (US$ 957,4 milhões), carne de frango (US$ 807,9 milhões), cereais (US$ 775,3 milhões) e celulose (US$ 703,7 milhões).
Mesmo com a redução geral, alguns produtos tiveram aumento significativo nas exportações. A soja em grão liderou com um crescimento de US$ 173,1 milhões (8,6%). Outros avanços foram registrados nos polímeros de etileno (mais US$ 55,4 milhões; 16,8%), máquinas de energia elétrica (mais US$ 53,7 milhões; 351,9%) e óleos combustíveis de petróleo (mais US$ 48,1 milhões; 32,1%).
Por outro lado, os produtos que apresentaram as maiores quedas nas exportações foram cereais (menos US$ 402,7 milhões; -34,2%), farelo de soja (menos US$ 279,3 milhões; -22,6%) e óleo de soja (menos US$ 215,8 milhões; -52,9%).
No período, o Rio Grande do Sul exportou para 187 destinos. A China foi o principal comprador, respondendo por 23,7% das exportações do Estado, seguida pela União Europeia (13,4%), Estados Unidos (9,2%), Argentina (4,9%) e Vietnã (3,3%).
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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