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GAECO e CyberGAECO deflagram segunda fase da Operação Anúncio Fake e cumprem mandados em Porto Alegre e região
POLÍCIA
Publicado em 17/09/2024
Nesta terça-feira, 17 de setembro, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS), em colaboração com o Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos do Ministério Público de Santa Catarina (CyberGAECO/MPSC) e a Polícia Civil de Bombinhas, deflagrou a segunda fase da Operação Anúncio Fake. A ação envolveu mais de 40 agentes das duas instituições e resultou no cumprimento de seis mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Esteio e Alvorada.
Durante a operação, foram executadas ordens judiciais para a indisponibilidade de bens, incluindo imóveis e veículos, além do bloqueio de contas bancárias e criptoativos dos investigados. A primeira fase da operação, realizada em setembro do ano passado, visava desarticular um esquema de golpes relacionados a falsos anúncios de aluguéis de temporada nas cidades de Balneário Camboriú e Bombinhas, em Santa Catarina. A nova etapa foi desencadeada após a análise dos materiais apreendidos na primeira fase, que levou à identificação de novos membros da organização criminosa, que operava a partir da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Desde 2018, os golpistas utilizavam dados de anúncios e imóveis reais para criar uma aparência de legitimidade, enganando vítimas que buscavam alugar propriedades no litoral catarinense. Os crimes em apuração incluem estelionato eletrônico, organização criminosa e lavagem de capitais. Os investigadores também descobriram que os criminosos usavam contas bancárias de terceiros para lavar o dinheiro obtido ilegalmente.
Os prejuízos financeiros para as vítimas são significativos e incluem frustração das férias de muitos que planejaram passar o verão em Santa Catarina. O número exato de lesados ainda está sendo contabilizado. Além disso, a fase atual da operação tem como foco a persecução penal, visando não apenas a repressão ao crime organizado e corrupção, mas também a reparação dos danos causados às vítimas. Até o momento, cerca de R$ 150 mil foram identificados nas contas bancárias dos investigados, e o valor, juntamente com veículos e imóveis, será bloqueado pela Justiça.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte e foto: GAECO/MPRS
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