Com o ritmo acelerado do cotidiano, muitas pessoas estão dormindo cada vez menos e enfrentando dificuldades para relaxar plenamente durante o sono. No Brasil, a redução das horas de descanso é uma preocupação crescente, impactando diretamente a saúde e o bem-estar.
O ditado popular sugere que a necessidade de sono muda com a idade. Enquanto bebês passam a maior parte do dia dormindo, idosos frequentemente acordam mais cedo. Mas será que o tempo de sono realmente diminui conforme envelhecemos?
Especialistas recomendam cerca de oito horas de sono por noite para a maioria das pessoas, com um intervalo ideal de 7h30 a 8h30. No entanto, a necessidade de sono pode variar significativamente de pessoa para pessoa. Se você acorda frequentemente cansado, com dificuldades de concentração ou problemas de memória, pode ser um sinal de que seu sono não está adequado, seja por excesso ou falta de descanso, ou mesmo por distúrbios do sono.
A National Sleep Foundation dos EUA elaborou uma tabela com a média de horas de sono recomendada para cada faixa etária:
Recém-nascido (0 – 3 meses): 14 a 17 horas por dia
Bebê (4 – 11 meses): 12 a 15 horas por dia
Primeira infância (1 – 2 anos): 11 a 14 horas por dia
Idade pré-escolar (3 – 5 anos): 10 a 13 horas por dia
Idade escolar (6 – 13 anos): 9 a 11 horas por dia
Adolescentes (14 – 17 anos): 8 a 10 horas por dia
Jovem adulto (18 – 25 anos): 7 a 9 horas por dia
Adulto (26 – 64 anos): 7 a 9 horas por dia
Idoso (a partir de 65 anos): 7 a 8 horas por dia
Embora a quantidade de sono ideal possa variar, o mais importante é a qualidade do descanso e como ele afeta o bem-estar diário. Compreender as mudanças no padrão de sono ao longo da vida pode ajudar a ajustar os hábitos e melhorar a saúde geral.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte: National Geographic Brasil
