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Governo Federal eleva estimativa do salário mínimo para R$ 1.509 em 2025
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Publicado em 07/08/2024
O governo federal anunciou, na última terça-feira, 06/08, uma elevação na estimativa do salário mínimo para R$ 1.509 em 2025. A projeção inicial era de R$ 1.502, conforme previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 enviado ao Congresso. Se confirmado, o novo valor representará um aumento de 6,87% em comparação ao salário mínimo atual, de R$ 1.412.
 
Segundo fontes da equipe econômica, o aumento na projeção se deve a alterações na grade de parâmetros elaborada pela Secretaria de Política Econômica (SPE), incluindo variações na inflação. A nova estimativa está em linha com a política de valorização do salário mínimo do governo federal, que prevê a correção do piso pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás.
 
No envio do PLDO, a previsão era de que o INPC ficasse em 3,25%. No último relatório, a SPE atualizou esse número para 3,65%. De acordo com as novas estimativas, o salário mínimo será de R$ 1.595 em 2026; de R$ 1.687 em 2027; e de R$ 1.783 em 2028. O piso salarial é utilizado para reajustar diversos benefícios, como os previdenciários e assistenciais.
 
Para evitar a pressão sobre os gastos obrigatórios, a equipe econômica discutiu a possibilidade de desvinculação dos benefícios do salário mínimo, mas ainda não recebeu o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em abril do ano passado, o governo Lula estabeleceu que o salário mínimo fosse corrigido anualmente pela inflação mais a variação do PIB consolidado de dois anos atrás. Essa política tem acelerado o crescimento dos gastos obrigatórios, afetando benefícios previdenciários e assistenciais, que são diretamente vinculados ao salário mínimo.
 
A decisão de aumentar a estimativa do salário mínimo reflete o compromisso do governo federal com a valorização do poder de compra dos trabalhadores, apesar dos desafios fiscais.

 

Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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