No dia 30 de julho, o Campus Ibirubá promoveu uma manhã de celebração da capoeira, em uma atividade organizada pelo Núcleo de Arte e Cultura (NAC) em parceria com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI). O evento contou com a presença do grupo coordenado pelo Mestre Taman Joinha e Instrutor Tucaninho, que realizaram uma apresentação envolvente no saguão do Campus.
Os participantes, incluindo estudantes e servidores, puderam conhecer e experimentar a capoeira, uma expressão artística que combina luta, dança, filosofia e música. Durante a roda montada para a ocasião, alunos mais experientes demonstraram técnicas complexas, enquanto ensinaram movimentos mais simples para os novatos, proporcionando uma imersão acessível para todos os presentes.
A professora Magda Pereira, responsável pelo NAC, destacou a importância da parceria com o NEABI neste momento, ressaltando o empenho do NAC em valorizar diferentes matrizes culturais. Em breve, o campus também se dedicará à matriz indígena com uma exposição de peças confeccionadas pelos alunos na aula de Artes.
Originária do Brasil colonial, a capoeira foi desenvolvida pelos povos escravizados como uma forma de defesa disfarçada sob a aparência de dança e música, devido às proibições dos senhores de engenho. O nome "capoeira" está relacionado aos campos abertos onde a prática era realizada. Considerada criminosa até 1937, a capoeira hoje é um importante patrimônio cultural brasileiro, reconhecido pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade desde 2014. A prática une esporte e arte, exigindo conhecimentos tanto dos movimentos corporais quanto dos instrumentos típicos como o atabaque e o berimbau.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper