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Exportações de carne suína brasileira devem ultrapassar 100 mil toneladas em julho, projeta ABPA
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Publicado em 25/07/2024
O setor de suínos no Brasil está celebrando perspectivas positivas com um aumento significativo nas exportações. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) prevê que as exportações de carne suína brasileira, incluindo produtos in natura e processados, devem ultrapassar 100 mil toneladas em julho. Até o dia 21 de julho, já foram embarcadas 89 mil toneladas, um indicativo do crescimento. As exportações de 2024 estão em alta, com um aumento de 4,1% no volume comparado ao mesmo período de 2023.
 
“O mercado internacional está com demanda elevada por carne suína. Parte disto decorre da retração das exportações europeias, atuais líderes mundiais nas exportações do setor. Neste contexto, boas oportunidades foram abertas para o Brasil, que se apresentou como parceiro com capacidade de apoiar este fluxo”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.
 
Parte das expectativas positivas para o setor de suínos vem de negócios previstos para o segundo semestre, especialmente com eventos internacionais como o Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), que ocorrerá de 06 a 08 de agosto no Distrito Anhembi, em São Paulo. De acordo com Santin, várias empresas de carne suína terão estandes no evento e centenas de traders e clientes internacionais deverão fechar novos contratos para mais de 100 destinos para a carne suína brasileira.
 
O SIAVS, apoiado pela ABRAS, está gerando grande expectativa para negociações com varejo e atacado. O evento apresentará mais de 100 marcas de proteínas animais e atrairá clientes internos. Em 24 de julho, suinocultores serão homenageados e terão acesso a estandes de fornecedores de equipamentos e tecnologias, além de palestras. Mais de 2,5 mil produtores, incluindo suinocultores e avicultores, já confirmaram presença.
 
“O suinocultor é a base de toda a produção suinícola do país. Grande parte do bom desempenho que devemos registrar neste mês é resultado do empenho destes produtores na preservação da biosseguridade e na atenção total à qualidade, que tem permitido ao país avançar ano após ano. É o alicerce deste grande setor que terá no SIAVS uma série de oportunidades de novos negócios e de investimentos”, completa Santin.

 

Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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