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Patrícia Sandri relata experiência como Prefeita em Exercício de Ibirubá
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Publicado em 17/07/2024

Na sexta-feira, 28 de junho, a vereadora e presidente do legislativo de Ibirubá, Patrícia Sandri, assumiu o cargo de prefeita em exercício, em uma transferência de poder realizada pelo prefeito Abel Grave. Abel viajou para Brasília para participar da Marcha dos Prefeitos e deixou o Executivo sob os cuidados de Patrícia.

Advogada de formação e chefe do legislativo de Ibirubá há cerca de seis meses, Patrícia já mostrava sua paixão pela política desde criança, quando exerceu a função de vice-prefeita mirim. Agora, ao assumir a cadeira mais cobiçada do município, a da prefeitura municipal, Patrícia adquiriu uma nova experiência.

Em entrevista ao jornalista Fernando Kopper, Patrícia falou sobre a experiência que teve durante os dias em que esteve como prefeita em exercício. “Estar prefeita foi um sentimento de muita responsabilidade. Eu andava pela cidade e entendia que tinha que cuidar de cada detalhe. É diferente, pois como prefeita você tem uma visão diferente, é um sentimento de que precisamos de crescimento para nossa cidade: empregos, acesso a moradias, vagas de creches, um sistema de saúde mais eficaz. Durante esses dias que estive à frente do Executivo, consegui deixar o posto de saúde aberto até as 19 horas”, destacou.

Questionada sobre os trabalhos realizados no curto período, Patrícia explicou: “Consegui fazer um levantamento das nossas estradas no interior, principalmente na localidade de São Roque, onde mandei uma equipe para executar alguns serviços. Também dei andamento a algumas demandas urgentes do nosso cemitério municipal. Fiscalizei algumas ruas de Ibirubá, especialmente ao lado da prefeitura, onde a situação é triste, e deixei encaminhados alguns serviços a serem realizados pela secretaria de obras”.

Kopper também perguntou sobre os pontos negativos observados durante o período. “Dei uma atenção especial para as escolas, vagas para creches e para crianças no ensino fundamental. Estamos com uma creche prestes a ser inaugurada, mas não temos profissionais de auxiliar de ensino, nem pessoas para trabalhar, nem concursos em andamento. Ou seja, estamos com uma creche prestes a inaugurar, mas sem profissionais. Utilizei meu tempo como prefeita para visitar nossos órgãos profissionais, começando pela secretaria de obras e subindo até o gabinete, para verificar como os servidores estavam tratando os membros da comunidade. Além de um bom serviço, precisamos ter mais empatia com nossos moradores locais. Não é porque estamos como prefeitos e secretários que devemos tratar as pessoas com indiferença”, comentou.

Ao final da entrevista, Patrícia refletiu sobre sua experiência na vida pública: “Não sou de família rica, minha família era pobre. Meu pai era motorista de caminhão e agricultor, minha mãe era dona de casa. Cresci no interior e conheci toda a realidade de lá. Trabalhei e aprendi a lida de quem mora nos interiores, e graças a Deus, meu pai e minha mãe conseguiram me dar o melhor. Estudei, me formei, me tornei mãe, sempre batalhei, e graças a Deus, as coisas foram acontecendo. Essa é a mensagem que quero deixar: que as pessoas busquem e lutem por seus sonhos. Me considero uma mulher muito abençoada. Hoje, quando olho para o passado, quando eu morava no interior e ajudava meus pais na lida com os animais, consigo vislumbrar minha carreira profissional. Sempre lutei por algo melhor e nunca deixei de ser uma pessoa humilde, que sempre tratou bem a todos”.

Patrícia agradeceu a todos que a apoiaram e continuam apoiando no dia a dia.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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