Nesta semana, os resultados do segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024 foram divulgados em Quinze de Novembro, apontando uma situação preocupante. O Índice de Infestação Predial (IIP) do município atingiu 3,6%, classificando-o em médio risco para uma possível epidemia de dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Este valor está muito acima do índice satisfatório de até 0,9% recomendado pelo Ministério da Saúde.
O levantamento, realizado pelas Agentes de Endemias (ACE) e de Saúde (ACS) do município, revelou que os principais criadouros do mosquito estão no lixo domiciliar, incluindo plásticos, lonas e garrafas, além de plantas, ralos, caixas de passagem e piscinas. Esses locais são conhecidos por acumular água parada, criando ambientes favoráveis para a reprodução do Aedes aegypti.
Com a cidade apresentando um índice de infestação quatro vezes superior ao limite considerado seguro, as autoridades de saúde de Quinze de Novembro estão reforçando a necessidade de medidas preventivas rigorosas por parte da população. A colaboração de todos os moradores é essencial para combater a proliferação do mosquito e reduzir o risco de um surto de dengue.
Para isso, é fundamental que a população tome medidas como eliminar recipientes que possam acumular água, manter o lixo bem tampado e descartado de forma adequada, cuidar de piscinas e reservatórios, garantindo que estejam tratados ou cobertos, e usar repelentes para evitar picadas.
O cenário de médio risco exige uma ação comunitária eficaz para prevenir a epidemia. O LIRAa é uma ferramenta crucial que ajuda a identificar os níveis de infestação do mosquito e orientar as ações de controle. Com o índice atual, Quinze de Novembro precisa intensificar seus esforços para evitar a propagação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
A administração municipal está comprometida em mobilizar campanhas de conscientização e realizar inspeções para combater o mosquito, mas a responsabilidade pelo controle da infestação também recai sobre os moradores. A adesão às práticas preventivas por parte da população é vital para proteger a saúde pública e evitar surtos de dengue.
A situação de Quinze de Novembro é um reflexo do desafio contínuo enfrentado por muitas cidades brasileiras no combate ao Aedes aegypti. A prevenção e o controle dependem de uma resposta coordenada entre as autoridades e a comunidade, sendo essencial que cada um faça sua parte para minimizar os riscos associados à infestação do mosquito.
Com o risco de epidemia presente, é imperativo que todos os esforços sejam direcionados para reduzir os focos de reprodução do Aedes aegypti. A mobilização coletiva e o compromisso com as medidas preventivas são fundamentais para garantir a segurança e a saúde da população de Quinze de Novembro.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
