Nesta terça-feira (05), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), confirmou três novos óbitos por dengue no Rio Grande do Sul, elevando o total de mortes para 14 no estado. A situação alerta para a necessidade de atenção redobrada por parte da população e das autoridades de saúde.
A Secretaria Estadual da Saúde destaca a importância de buscar atendimento médico nos primeiros sintomas da doença, enfatizando que a identificação precoce pode evitar o agravamento da dengue e, consequentemente, diminuir a possibilidade de evolução para óbito.
Com 12.234 casos confirmados este ano, sendo 10.389 autóctones (contágio dentro do estado), a situação epidemiológica é motivo de preocupação. No ano de 2023, foram registrados mais de 34 mil casos autóctones e 54 óbitos relacionados à dengue.
A SES ressalta a importância da prevenção para conter a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Medidas como a limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências, eliminação de objetos com água parada e o uso de repelente são essenciais para evitar a reprodução do mosquito e interromper o ciclo de vida na fase aquática.
Os principais sintomas da dengue incluem febre alta (39°C a 40°C), dor retroorbital (atrás dos olhos), dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Com informações: Fernando Kopper
Fonte: Correio do Povo