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Registro de óbito por dengue em Cruz Alta em 2024 gera alerta sanitário
22/02/2024 10:39 em SAÚDE

A cidade de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, enfrenta uma dura realidade com o registro do primeiro óbito por dengue em 2024, conforme confirmado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, na última quarta-feira, 21/02. A vítima, um homem de 63 anos, portador de comorbidades, sucumbiu em 15 de fevereiro no Hospital São Vicente de Paulo.

O município, que já contabiliza 11 casos confirmados, este óbito representa o sexto registrado no estado em 2024, elevando o total de casos confirmados de dengue no Rio Grande do Sul para assustadores 5.695.

Mortes por dengue no RS em 2024:

  • 05/02: mulher de 71 anos, Tenente Portela
  • 06/02: homem de 65 anos, Santa Cruz do Sul
  • 09/02: mulher de 71 anos, Santa Rosa
  • 19/02: mulher de 64 anos, Tenente Portela
  • 20/02: mulher de 75 anos, Tenente Portela
  • 21/02: homem de 63 anos, Cruz Alta

A Prefeitura Municipal emitiu uma nota oficial expressando profundo pesar pela perda e destacou que a Secretaria de Saúde permanece empenhada em um trabalho intensivo de combate e prevenção ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Além disso, reforçou as medidas preventivas recomendadas à população em face do cenário epidemiológico atual.

Nota Oficial da Prefeitura Municipal de Cruz Alta:

"Cruz Alta, nesta quarta-feira, 21, registra o primeiro óbito decorrente de dengue, confirmado hoje pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde. Trata-se de um paciente do sexo masculino, com 63 anos de idade, que apresentava comorbidades. Ele estava internado no Hospital São Vicente de Paulo e faleceu no dia 15 de fevereiro de 2024. A Prefeitura informa que a Secretaria de Saúde segue realizando trabalho intensivo de combate e prevenção ao Aedes aegypti e reforça as medidas preventivas pela população."

A situação epidemiológica no Rio Grande do Sul se agrava com os seis óbitos por dengue registrados em diferentes municípios até o momento em 2024. A crise demanda ações imediatas e coordenadas para conter a disseminação da doença, evidenciando a urgência de esforços conjuntos no combate ao vetor e na conscientização da população sobre a importância das medidas preventivas. O desafio é coletivo, e a saúde de todos depende da mobilização eficaz frente a essa grave crise sanitária.

Com informações: Fernando Kopper

Fonte: ASCOM Secretária Estadual da Saúde do RS

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