A trajetória de Giuliana Michielin Amaral, 19 anos, alcançou um resultado impressionante após anos de estudo. A estudante passou em 29 processos seletivos, entre os quais 16 brasileiros e 13 estrangeiros. Ela escolheu cursar quatro anos de direito na Middlesex University London, na Inglaterra. Giuliana lembra que tomou a decisão sobre os rumos de carreira aos 10 anos e aos 12 já sabia que gostaria de estudar fora, com pesquisas na internet.
— Foi em uma conversa na sala de aula que falei do meu gosto pelo direito. Gosto muito da profissão. Meu objetivo é, e sempre foi, ser juíza no futuro — assegura.
Estudante da Escola Bom Jesus Joana D’Arc, de Rio Grande, entre 2014 e 2022, a jovem usufruiu de um programa de bolsa de estudos com indicação de amigos para custear o ensino. Uma das chances aproveitadas pela aluna foi a parceria da instituição de ensino com universidades de Toronto, no Canadá. Foi ali que ela compreendeu a necessidade de diversos processos eletivos para que pudesse ser aceita em uma faculdade fora do país.
— Quando comecei a pesquisa na internet, descobri sobre os vestibulares, além de ter pesquisas científicas, cartas de recomendação, histórico traduzido. Então, conversei com professores de inglês, com outros professores na escola e não parei mais, porque precisava ter o diferencial durante o Ensino Médio — comenta.
Apesar do apoio incondicional da família, havia um certo temor do pai da jovem, o engenheiro mecânico Gilberto Bueno Amaral, por não haver condições financeiras para a realização do sonho da filha.
A aluna participou de iniciativas de estímulo à iniciação científica e pesquisou, aos 14 anos, sobre redução da maioridade penal e em 2021 sobre a importância do júri simulado na argumentação. A estudante também fez intercâmbio em 2022 e 2022 em destinos como Estados Unidos, Inglaterra e França.
A escolha por Londres para a faculdade se deu pela área de pesquisa, direito internacional, e pela oferta de bolsa de 60%
— Acredito que tudo foi se encaixando como deveria, pois vou morar na casa de uma brasileira onde fiquei durante o intercâmbio, vou conseguir custear minha estada lá trabalhando na universidade e pesquisar — comemora.
FONTE: GZH