O Rio Grande do Sul enfrenta um grave cenário de surto de dengue em 2023, com o registro de 50 mortes pela doença, de acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde. Na última quarta-feira, 28/06, foi confirmado mais um óbito, dessa vez de uma mulher de 84 anos, residente em Cachoeirinha.

A vítima apresentava comorbidades e o falecimento ocorreu no dia 9 de junho. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça a importância de buscar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas da doença, a fim de evitar complicações e possíveis óbitos.

Os registros de mortes confirmadas e presentes na base de dados do governo estão distribuídos em diversas cidades do estado, incluindo Ijuí, Ibirubá, Encantado, Porto Alegre, Santa Maria e outras. Essas ocorrências alarmantes evidenciam a gravidade da situação e a necessidade de ações efetivas de combate à dengue.

No total, o Rio Grande do Sul já contabiliza 24.337 casos confirmados da doença neste ano, sendo 21.848 autóctones (quando o contágio ocorreu dentro do próprio estado) e os demais importados (casos de residentes gaúchos infectados em viagens para outras localidades).

A situação epidemiológica exige uma resposta ágil e eficaz das autoridades de saúde, além de um engajamento da população no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Medidas de prevenção, como eliminação de criadouros e uso de repelentes, são fundamentais para conter a propagação da doença e evitar mais vítimas.

É essencial que a população esteja consciente do risco e adote práticas de prevenção em suas residências e comunidades. O combate à dengue é uma responsabilidade coletiva, que demanda esforços conjuntos para proteger a saúde e a vida de todos os gaúchos.

No total, o Rio Grande do Sul já contabiliza 24.337 casos confirmados da doença neste ano, sendo 21.848 autóctones

Com informações: Fernando Kopper