O Dia Internacional Contra a Homofobia é celebrado nesta quarta-feira, 17 de maio. Também conhecido como “Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia”, esta data visa conscientizar a população em geral sobre a luta contra a discriminação dos homossexuais, transexuais e transgêneros.

A homofobia consiste no ódio e repulsa por homossexuais, atitude esta que deve ser combatida para que possamos formar uma sociedade que esteja baseada na tolerância e no respeito ao próximo, independente da sua orientação sexual. Ainda existe um grande preconceito contra os homossexuais na maioria das sociedades que, infelizmente, se reflete em atos desumanos de violência extrema contra esses indivíduos.

A data é comemorada em 17 de maio em memória ao dia em que o termo “homossexualismo” passou a ser desconsiderado, e a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990.

De acordo com o ativista, Rafael Aldab, a data vem tomando proporções cada vez maiores na luta contra o preconceito. Ele explica que os homossexuais são muitas vezes até marginalizados, em função da opção sexual e isso não pode acontecer numa sociedade com tanta evolução. Rafael ressalta que muitas coisa já mudou, mas ainda existem espaços de muito preconceito, como por exemplo a política, com muitos ataques, fake news e retrocessos de políticos colocando a população contra a comunidade LGBT.

As escolas também ainda são espaços de muita discriminação. De acordo com Rafael, um estudo mostrou que a evasão escolar entre homossexuais é muito maior que entre héteros. Conforme dados dessa pesquisa, 20% dos homossexuais não concluíram o ensino médio. O ativista acredita que a discriminação e a homofobia no ambiente escolar faz com que as pessoas desistam de frequentar a escola.

Rafael destaca que já aconteceram vários avanços, como a autorização de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a criminalização da homofobia, entre outros, mas, de acordo com ele, ainda são necessárias outras mudanças de comportamento e uma educação mais inclusiva para formar uma sociedade menos preconceituosa.

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Por

 Mateus Pirolli