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Membro de quadrilha das apostas era jogador e esteve no Passo Fundo, mas não entrou em campo
POLÍCIA
Publicado em 13/05/2023

Nome ligado à quadrilha investigada por manipular jogos e cooptar jogadores do futebol brasileiro, Romário Hugo dos Santos é um dos alvos da Operação Penalidade Máxima II. Agora sem função em clubes, Romário anos atrás era conhecido como Romarinho e teve carreira polêmica, incluindo uma passagem pelo Esporte Clube Passo Fundo.

O ano era 2015 e o Passo Fundo jogava a Série A do Campeonato Gaúcho. Sob comando do técnico Beto Campos, o Tricolor montava um time com aspirações de fazer bonito no Estadual. Para isso, contratou Souza, meia que tinha passagens marcantes por São Paulo, Grêmio e PSG, da França.

No mesmo dia em que apresentou Souza, 27 de janeiro de 2015, o Passo Fundo também mostrou Romarinho, atacante que trazia o cartaz de ser formado na base do Palmeiras e convocações para a Seleção Brasileira, igualmente de base. À época com 20 anos, Romarinho se definiu como um driblador e velocista.

Entretanto, ao longo do campeonato, Romarinho não entrou uma vez sequer em campo com a camisa do Passo Fundo. Deixou o Tricolor pouco depois, seguindo uma carreira errática no Interior de São Paulo. Constantemente, foi acompanhado de relatos sobre indisciplina, fator que o fez deixar o Palmeiras, por exemplo.

Agora, tornou-se réu na Justiça e um dos investigados pelo Ministério Público de Goiás, na Operação Penalidade Máxima II. O ex-jogador foi autuado por organização criminosa (Lei nº12.850) e por “dar ou prometer vantagem patrimonial indevida com o fim de alterar o resultado” (Lei nº10.671) de jogos do Campeonato Brasileiro de 2022.

Além de Romarinho, o Ministério Público investiga outros nove supostos integrantes da quadrilha que aliciou mais de 20 jogadores que atuam ou atuaram no Campeonato Brasileiro de 2021 e 2022.

Fonte Rádio Uirapuru

 

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