Um aguardado júri teve desfecho na quinta-feira, 30, no Fórum de Santo Ângelo. No banco dos réus estava Leo Leno Grunwald, um dos autores do assassinato do agricultor Eugênio José Trauer. O crime aconteceu no interior de Entre-Ijuís, em julho de 2016, e teria sido motivado após discussão por arrendamento de terra. A vítima foi atingida a facadas, foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital Santo Ângelo, mas já chegou sem vida.

A faca usada no crime tinha 22 cm. De acordo com o laudo pericial, a morte foi decorrência de “asfixia mecânica por sangue na traqueia e brônquios, por ferimento cortante que seccionou a traqueia”. Na época do crime, Eugênio José Trauer tinha 55 anos. Ele era natural de São Luiz Gonzaga, e uma pessoa bastante conhecida na região.

No lado de fora do Fórum da Comarca de Santo Ângelo, familiares da vítima protestaram pedindo por justiça, com cartazes colados nas grades. No julgamento, o réu Leo Leno Grunwald foi considerado culpado e condenado a 18 anos de prisão em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado. No entanto, ele vai recorrer da sentença em liberdade. O coautor do homicídio foi Eno Elibio Grunwald, pai de Léo Leno. Ele morreu enquanto cumpria pena no regime fechado.

Foto: Patricia Caetano | Grupo Sepé

Fonte: Grupo Sepé