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Homem é preso por agredir e abusar da companheira por mais de 10 anos no RS
09/03/2023 15:35 em POLÍCIA

A Delegacia da Mulher de Viamão prendeu, na quarta-feira (8), um homem, de 25 anos, investigado por agredir e abusar sexualmente da companheira, de 29, por mais de uma década. Alvo de um mandado de prisão preventiva, ele foi encontrado em Santiago, na Região Central — onde o casal viveu a maior parte do tempo.

— Ele cometeu todas as violências que estão previstas na Lei Maria da Penha. Tinha tudo para virar um feminicídio — disse a delegada Marina Dillenburg.

 

Conforme a Polícia Civil, o homem era violento desde o início do relacionamento, em 2011. Em alguns momentos, segundo a investigação, a mulher chegou a ser mantida em cárcere privado, junto com os dois filhos do casal, mas conseguiu escapar.

Ainda de acordo com a polícia, o investigado — que não teve o nome divulgado — tem envolvimento em outros crimes, como homicídios e tráfico de drogas. Na tentativa de fugir da polícia, se mudou primeiro para Santa Maria e depois para Viamão, onde também teria cometido assaltos.

Foi no município da Região Metropolitana que a mulher conseguiu fugir mais uma vez. Em 3 de fevereiro, procurou a Delegacia da Mulher e pediu ajuda.

— Chegou com os dois filhos, pedindo ajuda dizendo que tinha fugido do marido, que ela era mantida como prisioneira — acrescentou a delegada.

Marina conta que a mulher foi abrigada com os filhos na cidade e depois encaminhada para a casa da família. À polícia, a vítima ainda relatou crimes graves em que o companheiro estava envolvido.

— Ajudou a elucidar até homicídios na cidade de Santa Maria — complementou a policial.

 

Denúncias

Para comunicar casos de violência contra a mulher o número de ligação é o telefone 180 do Governo Federal, ou o Disque-Denúncia pelo 181. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul também tem um WhatsApp para atendimento. O número é (51) 98 444 06 06. Além disso, há os Centros de Referência da Mulheres, delegacias especializadas, Defensoria Pública e Promotoria de Justiça, inclusive online, pelo site do Ministério Público.

 

Fonte: GZH

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