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Método que pode reduzir em até 96% os casos de dengue é testado no Rio Grande do Sul
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Publicado em 27/01/2023

O município de Rondinha, no Noroeste do Rio Grande do Sul, foi escolhido para a realização de um projeto-piloto que vai testar a eficácia da BRI (borrifação residual intradomiciliar) contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

A BRI, que reduziu em 96% os casos de dengue nos países onde é utilizada, também ajuda no combate a outras arboviroses. No Norte do Brasil, ela é usada no combate à malária.

A BRI consiste na aplicação de inseticida com poder residual capaz de eliminar os mosquitos que pousam sobre móveis, paredes ou outras superfícies. Estudos realizados em outros países demonstraram que, após uma única aplicação, há uma redução sensível no número de casos de doenças transmitidas pelo Aedes ao longo dos meses. O método é recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Centro Para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

O projeto-piloto, que ocorreu até esta sexta (27), foi conduzido por técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde e do Ministério da Saúde. A ação envolveu o aprofundamento teórico e prático sobre o combate ao mosquito e faz parte do projeto Novas Estratégias Para Monitoramento e Controle Integrado do Aedes aegypti no Rio Grande do Sul. Os resultados serão monitorados até o final do período de sazonalidade, em maio, para avaliação dos impactos.

O projeto-piloto também será realizado em Tucunduva e Jaboticaba, no Noroeste e Norte do Estado, respectivamente.

Foto:Divulgação/SES

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