São 20 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão. Até as 7h, 10 pessoas já haviam sido presas.
As ações ocorrem em Porto Alegre, Viamão, Charqueadas e Santana do Livramento, além de Rivera, no Uruguai. O trabalho é coordenado pelo titular da 1ª Delegacia do Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc), delegado Guilherme Dill.
Segundo ele, dos mandados de prisão, três são contra detentos que comandavam o esquema de dentro da cadeia. Há também, entre os alvos, fornecedores de drogas e transportadores — alguns deles, motoristas de aplicativo.
A investigação começou em janeiro deste ano. Dill descobriu que os criminosos usaram pelo menos quatro perfis no Instagram para vender maconha, cocaína e drogas sintéticas, além de armas. As ofertas ocorriam nos “stories” da rede social e as negociações por mensagens diretas, com pagamentos via Pix.
— Estima-se que a comercialização de entorpecentes seja diária, de modo que os indivíduos anunciam as mercadorias ilícitas sempre nos stories da rede social e, ao receber encomendas via “mensagem direct”, terceirizam a função de entrega das drogas e dos armamentos, recebendo os pagamentos via Pix. Este é o modus operandi deles, e tudo isso para tentar não chamar a atenção das autoridades — destaca o delegado.