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Secretaria de Desenvolvimento Rural alerta sobre a vacinação contra brucelose
AGRO
Publicado em 16/09/2022

A Prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural, alerta os produtores sobre a importância de vacinação contra a brucelose. Afinal, este é um dos métodos mais eficazes na prevenção de doenças. De acordo com o Médico Veterinário da Secretaria, Alessandro Rubin de Oliveira, é obrigatória a vacinação de todas fêmeas bovinas e bubalinas de três a oito meses de idade.

Esta medida serve para evitar futuros problemas reprodutivos dos animais e também a contaminação de humanos. “Todas as bezerras, sendo de propriedades leiteira ou de corte, precisam ser vacinadas, justamente para estarem protegidas contra a brucelose”.

O profissional explica que, para a vacinação dos animais da propriedade, o produtor familiar precisa fazer a solicitação diretamente na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, localizada atrás no Ginásio Municipal (Avenida Presidente Vargas), onde o proprietário retira um receituário para efetuar a compra em uma casa agropecuária credenciada. Posterior a isto, ele comunica a SMDR, da qual faz o agendamento para a aplicação da vacina pelos profissionais, na propriedade.

SOBRE A BRUCELOSE

Em vacas, a brucelose provoca aborto ou o nascimento de animais fracos ou mortos. O homem, de acordo com a veterinária, se infecta pelo contato do agente com mucosas ou ferimentos. Outra fonte de contaminação importante para a população em geral é a ingestão de alimentos contaminados, entre eles o leite cru, produtos lácteos preparados com leite cru e carne crua ou mal cozida. A prevenção da brucelose humana depende essencialmente do controle da brucelose animal. Em países onde a brucelose animal foi controlada observou-se uma redução acentuada na ocorrência de brucelose humana.

“A vacinação também evita a transmissão da doença ao consumidor, através do leite ou da carne. Por isso, fizemos um alerta para que as pessoas não façam o consumo de produto clandestino, já que, muitas vezes, os animais de origem podem não ter sido vacinados, transmitindo, ocasionalmente, a doença”.

Conforme Alessandro, a vacina é aplicada exclusivamente por médico veterinário, oficial ou autônomo cadastrado na Secretaria Estadual de Agricultura. Ele emitirá o atestado de vacinação das fêmeas bovinas e/ou bubalinas. A identificação das fêmeas vacinadas entre 3 a 8 meses de idade é obrigatória, utilizando-se o ferro candente ou nitrogênio líquido.

Os produtores que descumprem a obrigatoriedade de vacinação estão sujeitos a penalidades como impedimento de retirar animais da propriedade, independente da categoria a ser movimentada, e aplicação de auto de infração e multa.

Mais informações podem ser adquiridas através do telefone 3322-8833.

 

 

Com informações da Prefeitura Municipal

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