Treze líderes das principais facções criminosas que atuam no Rio Grande do Sul foram transferidos, na manhã desta quinta-feira (15), para presídios federais.
Deflagrada pelas forças de segurança do Estado com o apoio de órgãos federais, a Operação Império da Lei IV contou com a participação de 300 agentes e o emprego de 30 viaturas e uma aeronave.
A ação começou por volta das 4h desta quinta, quando os detentos, que estavam na Pasc (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas) e na Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas, passaram por uma revista e realizaram teste de Covid-19.
Depois, um comboio com 30 viaturas levou os bandidos até o Batalhão de Aviação da Brigada Militar, ao lado do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, onde eles realizaram exames de corpo de delito e embarcaram em um avião da Polícia Federal. Os criminosos, de alta periculosidade, ficarão detidos em Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).
Os nomes dos detentos não foram divulgados. Segundo o governo gaúcho, a ação é uma resposta ao crime organizado. Nas últimas semanas, diversos homicídios motivados pela guerra entre facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas foram registrados em Porto Alegre e no interior do Estado.
De acordo com o Palácio Piratini, essa foi a primeira operação em que os agentes penitenciários da Susepe utilizaram câmeras corporais. Os equipamentos possibilitam o armazenamento de imagens e dados em servidores remotos, com transmissão de vídeo ao vivo para uma central de monitoramento e localização via GPS.
Operação Império da Lei IV contou com a participação de 300 agentes. (Foto: Rodrigo Ziebell/Palácio Piratini)
Foto:Rodrigo Ziebell/Palácio Piratini
Por Redação O Sul