Um estudo de medição no Reino Unido diz que a Terra está girando mais rápido, comparado ao que era meio século atrás. Esse fato culminaria em alguns dias do ano sendo mais curtos, como aconteceu com a data de 29 de junho deste ano, o menor já registrado.
Na data em específico, a Terra levou 1,59 milissegundo a menos do que as 24 horas de realização do movimento de rotação. O recorde anterior era em 19 de julho de 2020, quando o planeta registrou 1,46 milissegundo mais rápido do que a média normal.
O método oficial para a cronometragem do tempo de rotação da Terra entorno dela própria é medido pelo Tempo Universal Coordenado (UTC), através de relógios atômicos responsáveis pela medição do tempo pelo movimento dos elétrons em átomos resfriados. Esse modo de cronometragem é baseado em uma instrução internacional, segundo o Olhar Digital.
Cientistas dizem que as mudanças climáticas podem influenciar. Por exemplo, o derretimento de geleiras pode contribuir com a redução do dia e o aumento da velocidade de movimento do planeta.
Os relógios atômicos que se baseiam em medidas internacionais de coordenação são precisos, mas também invariáveis, podendo-se assim, considerar normal essa oscilação de milissegundos em relação as 24 horas diárias.
Se o movimento da Terra continuar aumentando de velocidade, talvez seja preciso remover um segundo dos relógios atômicos, conforme dizem os especialistas. Esse acontecimento refletiria diretamente nos serviços de hardware e software, que dependem de cronômetros.
O método oficial para a cronometragem do tempo de rotação da Terra entorno dela própria é medido pelo Tempo Universal Coordenado. Foto: muratart / stock.adobe.com
Fonte: GZH
Jornal Tribuna/Rádio Cidade 98.3 FM Cruz Alta/RS