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Após erro do Departamento Médico Legal, família realiza velório de morto que teve corpo trocado no RS
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Publicado em 21/07/2022

Encontrado morto em casa, no domingo (17), em Osório, no Litoral Norte do estado, Jorge Antonio Nascimento e Silva, de 52 anos, terá o corpo velado somente nesta quinta-feira (21). O Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande o Sul admitiu uma série de erros que levaram a uma troca de cadáveres com outra família.
A suspeita era de que ele tenha morrido de causas naturais, situação constatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Na ocasião, o corpo foi levado para o Departamento Médico Legal de Porto Alegre, pois não havia expediente na unidade municipal.

Porém, ele foi entregue a outras pessoas, que realizaram o enterro do corpo de Jorge Antonio. A família Nascimento e Silva só recebeu o familiar na quarta (20).
“A gente só quer enterrar. Todo mundo conseguiu se despedir direitinho, e a gente está um pouco mais confortável. Fica bastante saudade. Ele era bem brincalhão, tinha bastante amizade”, comenta a filha Michele Silva.

O velório acontece na capela São José do bairro Caravajo onde ocorrerá uma cerimônia ecumênica. Depois, às 9h30, o corpo será sepultado no Cemitério Nossa Senhora Conceição, em Osório.

“É desgastante, mas graças a Deus foi resolvido, e a gente vai poder dar um velório e um sepultamento digno dele”, afirma Ubiratã Nascimento e Silva, irmão de Jorge.

 

Após erro do DML, família realiza em Osório velório de morto que teve corpo trocado no RS — Foto: Tiago Guedes/RBS TV

 

 

ENTENDA O CASO

A família registrou ocorrência na Polícia Civil, que ainda vai avaliar se houve crime ou erro administrativo. Já o IGP justifica que a troca aconteceu após uma série de pequenos acontecimentos.

“Essa instituição não compactua com esse tipo de erro, os processos administrativos já tiveram início e faremos uma apuração séria, célere e seremos muito rígidos na apuração dos fatos que culminaram nesse triste momento”, afirmou a diretora em exercício IGP, Marguet Mittmann.

A diretora em exercício ainda manifestou solidariedade à família e lamentou o fato. Segundo ela, após tomar ciência do ocorrido, o IGP tomou as providências necessárias, judiciais e administrativas, para resolução do equívoco.

“O judiciário prontamente atendeu ao nosso pedido e nossa equipe trabalhou no sentido de reparar esse erro e devolver o corpo aos familiares”, disse Marguet.

 

 

 

Fonte: G1

Rádio Cidade Cruz Alta e Jornal Tribuna

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