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Fim da obrigatoriedade do simulador para tirar a CNH não deve mudar muito o preço do documento
TRÂNSITO
Publicado em 06/06/2022

Ainda na semana passada, os desembargadores da 3ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Região (TRF4) decidiram por desobrigar o uso do simulador de trânsito nas aulas práticas para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O Rio Grande do Sul era o único estado que ainda mantinha a obrigatoriedade do equipamento nas aulas de direção. A decisão da justiça tem como objetivo diminuir os custos da CNH para novos motoristas.

De acordo com o diretor-geral do CFC Autotec, Antônio Carlos dos Santos, essa diminuição no valor da carteira de motorista não deve ser expressivo. A legislação atual prevê 25 aulas práticas para novos condutores poder prestar a prova de direção. São 20 aulas no carro e cinco no simulador. O diretor do CFC Autotec acredita que essas cinco aulas que eram realizadas no simulador devem passar para o carro, ocasionando custos para os alunos e mantendo o preço da CNH muito parecido. De acordo com Antônio, a diferença entre a hora/aula do simulador e do carro é de aproximadamente R$ 3,00, portanto seria uma redução muito pequena.

 

Na avaliação do diretor do CFC Autotec as aulas no simulador eram importantes e faziam a diferença no momento de aprendizagem dos novos condutores. As pessoas que nunca tiveram contado com um veículo, não conhecem os comandos, pedais e equipamentos de um automóvel, podiam ter esse conhecimento no simulados, antes de ir para o veículo de verdade.

Além disso, o diretor explica que o simulador era o local onde o motorista iniciante podia cometer erros, conhecer o veículo e a forma que se dirige, antes de ir para as ruas da cidade. Antônio Carlos dos Santos ressalta que os alunos que quiserem realizar as aulas de simulador ainda será permitido, a decisão da justiça apenas retira a obrigatoriedade das aulas.

 

 

 

Fonte: Rádio Uirapuru

Rádio Cidade Cruz Alta e Jornal Tribuna 

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