A defesa do vereador diz que a prisão é injusta e já entrou com o pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça. Os advogados afirmam que Douglas Reginato não descumpriu qualquer condicionante imposta pela medida cautelar que possibilitou a soltura após a prisão efetuada em janeiro.
O vereador foi indiciado por lesionar, ameaçar, perseguir, injuriar e difamar a ex-companheira. Segundo a polícia, a primeira prisão teria sido revogada pelo Poder Judiciário, diante do cumprimento das condições para a liberdade.
Porém, depois de quatro meses, Douglas teve uma nova ordem de prisão, que foi cumprida na segunda-feira, em Passo Fundo, a 66 km de Casca. O político foi encaminhado para o presídio regional da cidade.
Conforme a Presidência da Câmara de Casca, o vereador está afastado do cargo e a vaga está sendo ocupada pelo suplente desde o início do ano legislativo.
Reginato é servidor público municipal e tem ensino superior completo. A ex-companheira disse que passou a sofrer agressões quando decidiu terminar o relacionamento. No dia 28 de dezembro de 2021, ela registrou o caso na Polícia Civil e conseguiu as medidas protetivas.
G1RS
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