Nesta segunda-feira (11) é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson e informar-se sobre essa e outras doenças comuns à sociedade pode ser fundamental para a busca de ajuda médica no tempo adequado e para a realização de um tratamento responsável.
O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde, em 1998, e tem como objetivo esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida.Conforme o Diretor Técnico Médico do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo e neurocirurgião, Dr. Adroaldo Mallmann, a doença de Parkinson é uma doença degenerativa do cérebro, que atinge o sistema nervoso central. A doença vai piorando com o passar do tempo, no entanto os tratamentos evoluíram bastante nos últimos anos. De acordo com Malmann, quanto antes a doença for identificada e o tratamento iniciar, melhores são os resultados para o paciente. especialista explica que a doença de Parkinson se manifesta de duas maneiras. Com os sintomas motores e os sintomas não motores. Na maioria das vezes os sintomas não motores se manifestam antes do tradicional tremor relacionado a doença e pode ser um sinal para que o paciente procure ajuda médica. Perda de olfato, alterações emocionais, labirintite, alterações no sono e problemas intestinais são alguns sinais que podem anteceder a doença de Parkinson e podem alertar o paciente para procurar atendimento.
Os sintomas motores são os tremores na mão e na perna em repouso, caminhar com os pés arrastando e dificuldade de coordenador os movimentos do braço. Esses sintomas podem ser controlado com o uso de medicamento. Normalmente os sintomas aparecem após os 60 anos. Malmann alerta para a atenção aos sintomas e iniciar o tratamento de forma precoce para ter um resultado melhor.
Por se tratar de uma doença no cérebro, não há como prevenir, mas assim como as demais doenças, os hábitos saudáveis, são fundamentais para diminuir as chances de ser acometido pela patologia.
Créditos: Reprodução/Internet
