Offline
RS tem alta de 10,4% no PIB em 2021, aponta governo
POLITICA
Publicado em 16/03/2022

O Rio Grande do Sul fechou o ano de 2021 com alta de 10,4% no produto interno bruto (PIB) em comparação com o ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG).

O PIB do estado foi de R$ 582,968 bilhões no período, correspondendo a 6,7% de toda a produção nacional. Já a alta superior a 10% do RS mostra crescimento maior do que o Brasil como um todo, que cresceu 4,6% no ano passado.

Os pesquisadores responsáveis pelo estudo apontam que o aumento do PIB é puxado pela recuperação da estiagem de 2020 e pela retomada do ritmo da produção industrial. Contudo, a falta de chuva no início deste ano e o cenário econômico mundial já preocupam o estado para o próximo ciclo.

 

"Os desafios de 2022 já se impõem neste início do ano, com prováveis perdas de produção na agropecuária, em decorrência da nova estiagem, e com os possíveis impactos globais dos atuais conflitos no leste europeu", avalia Vanessa Sulzbach, chefe da Divisão da Análise Econômica do DEE.

O PIB per capita foi de R$ 50.840,40, um aumento real de 10% e 25% maior que o PIB per capita nacional.

 

PIB por setor

 

agropecuária foi o destaque da economia do RS em 2021. A alta do PIB do setor no ano foi de 67,5%. Em todo o Brasil, produção rural sofreu leve queda de 0,2%. A soja foi a cultura que mais valorizou no período.

PIB da agropecuária no RS
2021
80,880,868,568,519,419,46,86,84,34,3SojaTrigoFumoArrozMilho0102030405060708090
Fonte: DEE/SPGGA indústria gaúcha cresceu 9,7% frente a 4,5% da produção nacional. A indústria de transformação (11,8%) puxou a alta, seguida da construção (7,4%) e da extração mineral (4,8%). O setor de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana teve o aumento mais tímido (1,6%).

Dentro da indústria de transformação, o setor com melhores resultados foi o de máquinas e equipamentos (35,5%). Os únicos mercados a perderem renda foram os de produtos do fumo (-4,4%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,4%).

Destaques da indústria de transformação

Atividade Taxa (%)
Máquinas e equipamentos 35,5
Produtos de metal 19,0
Couros e calçados 16,5
Metalurgia 16,4
Derivados de petróleo 12,8
Móveis 12,5
Produtos minerais 11,2
Produtos químicos 10,6
Celulose e papel 6,1
Produtos de borracha e plástico 4,7
Bebidas 1,7
Produtos alimentícios 0,8
Produtos de fumo -4,4
Veículos automotores -11,4

Já o setor de serviços cresceu 4,1% – no Brasil, a alta foi de 4,7%. Os melhores resultados, com altas na casa de 7%, foram nas áreas de transportes, armazenagem e correio, serviços de informação e outros serviços. O comércio subiu 6,6%.

A indústria gaúcha cresceu 9,7% frente a 4,5% da produção nacional. A indústria de transformação (11,8%) puxou a alta, seguida da construção (7,4%) e da extração mineral (4,8%). O setor de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana teve o aumento mais tímido (1,6%).

Dentro da indústria de transformação, o setor com melhores resultados foi o de máquinas e equipamentos (35,5%). Os únicos mercados a perderem renda foram os de produtos do fumo (-4,4%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,4%).

Destaques da indústria de transformação

Atividade Taxa (%)
Máquinas e equipamentos 35,5
Produtos de metal 19,0
Couros e calçados 16,5
Metalurgia 16,4
Derivados de petróleo 12,8
Móveis 12,5
Produtos minerais 11,2
Produtos químicos 10,6
Celulose e papel 6,1
Produtos de borracha e plástico 4,7
Bebidas 1,7
Produtos alimentícios 0,8
Produtos de fumo -4,4
Veículos automotores -11,4

As atividades imobiliárias (1,8%) e administração, educação e saúde públicas (0,1%) tiveram aumentos menos expressivos. Já os serviços de intermediação financeira e seguros caíram 2,3%.

No comércio, os melhores resultados foram no mercado de artigos de uso pessoal e doméstico (30,2%), tecidos, vestuário e calçados (22,1%) e artigos farmacêuticos (16,7%).

Os mercados de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-18,2%), de livros, jornais, revistas e papelaria (-9,9%), de hipermercados e supermercados (-5,6%) e de móveis e eletrodomésticos (-4,7%) tiveram queda no PIB.

 

Por g1 RS

 
Comentários
Comentário enviado com sucesso!