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Santa Maria: Mulher é mordida e arrastada por 8 cães enquanto ia ao supermercado
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Publicado em 15/03/2022

A costureira Ione Ferretti Canabarro, 71 anos, foi mordida e arrastada por oito cachorros e ficou com vários ferimentos em Santa Maria. O caso aconteceu no Bairro Perpétuo Socorro, na manhã de sábado, quando ela caminhava pela Rua Ari Lagranha Domingues, indo em direção ao supermercado, onde iria fazer compras. Ela só não ficou mais ferida porque foi socorrida por vizinhos. A Polícia Civil investiga o caso.

– Foi horrível. Eu estava passando, eles vieram, me morderam e me arrastaram por 10 metros. Se não fossem os moradores da região me socorrerem, eles iriam me matar. Alguém tem que fazer alguma coisa. Eu não fui a primeira e não serei a última. Tem um taxista que já foi mordido ali. Eles (os cães) já foram morder as pessoas lá dentro do pátio da UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) – conta a idosa.

Na manhã desta segunda-feira, Ione foi em dois postos de saúde para receber cuidados médicos. Primeiro, ela foi até a Policlínica José Erasmo Crosseti, na Rua Floriano Peixoto, onde tomou a vacina antirrábica, para prevenir a raiva – medida normal após ataque de cães. Pouco depois, a costureira foi até o Posto de Saúde do Bairro Itararé, onde trocou os curativos.

Vizinhos confirmaram que esse não foi o primeiro ataque dos animais na região. Conforme o servidor público estadual Miguel Trindade de Lima, que é morador do Bairro Perpétuo Socorro, a sua esposa já foi mordida pelos mesmos cães. Ele registrou o ocorrido na Polícia Civil.

– Minha esposa estava passando e eles (cães) a atacaram. Só não se feriu gravemente porque era inverno e ela estava com bastante roupa. Eles continuam a atacar as pessoas que passam por ali. Tem de seis a dez cães ali. Aquilo é preocupante, pois o pessoal que trabalha na UPA e na casa de Saúde já foram atacados várias vezes. A dona Ione foi um caso muito grave – diz Lima.

RESPONSABILIDADE
Segundo a vítima e moradores da região, o dono dos animais teria problemas psicológicos e viveria sob responsabilidade de uma tutora. A reportagem tentou contato com a tutora na tarde desta segunda, mas as chamadas não foram atendidas. Até a publicação desta reportagem, ela não havia retornado as ligações do Bei.

Os ataques feitos pelos cães já foram informados à Polícia Civil. Conforme a polícia, esse é um caso de descuido da guarda de animal e já está sendo apurado pelos agentes do Cartório dos Animais, que funciona na 1ª Delegacia de Polícia.

 

 

 

Fonte: BEI

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