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Nanotecnologia: a ciência invadindo o agronegócio
AGRO
Publicado em 09/03/2022

Você já ouviu falar em nanotecnologia? E na aplicação dela na agricultura? A nanotecnologia já vem sendo usada em outras atividades, como na área da saúde, por exemplo. Mas a grande novidade é que ela abre um amplo leque de oportunidades na agricultura para a produção de agroprodutos, como nanofertilizantes, nanopesticidas, nanoherbicidas e nanosensores, que aumentarão a produção de alimentos de forma sustentável e reduzirão o impacto ambiental.

Participando da Expodireto 2022 e falando ao vivo na Uirapuru, o engenheiro agrônomo Luiz Felipe Fragomeni, explicou que a atuação da nanotecnologia na agricultura consiste em fertilizar com diferentes formulações de nanopartículas em baixas doses. É uma nova tecnologia, com baixo impacto ambiental, onde a maioria das formulações são adaptadas para produção orgânica.O maior desafio que a agricultura enfrenta é a busca pelo aumento vertical da produção de alimentos e a busca pelo menor impacto ao meio ambiente. Deste modo, novas formulações de fertilizantes são consideradas como tecnologias promissoras para uso nas principais regiões produtoras do mundo.Na busca por melhorias e tecnologias mais eficientes, Gabriel Lema, presidente da Kioshi Stone Argentina, e sua equipe, desenvolveram uma linha de nanofertilizantes chamada MIST, do inglês, ‘névoa’, que são nanopartículas minerais com altíssima pureza, em escala manométrica, onde atualmente ajudam os produtores argentinos a conquistar tal eficiência. Mas eles pretendem ir além das fronteiras da Argentina e começar a operar também no Brasil.

A linha de fertilizantes MIST, não só aumenta os rendimentos produtivos, mas também melhora a estrutura do solo, regulando o pH para valores normais, aumentando assim a disponibilidade de nutrientes, bem como a conservação da matéria orgânica. Comparando a linha MIST com o sistema de calagem tradicional, por exemplo, que exige uma maior jornada de trabalho, gerando inclusive compactação por parte do maquinário utilizado, são operações que devem ser feitas sempre antes do plantio, diferentemente do MIST que pode ser aplicado mesmo com a cultura em alto estagio vegetativo.

 

 

Créditos: Reprodução/Internet

 

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