O temporal que atingiu o município de Santo Ângelo, no início da tarde desta segunda-feira, 07, durou poucos minutos, deixando muitos estragos pela cidade. A região leste do município, foi a mais atingida, por quedas de árvores e destelhamento.
A confeiteira Michele Izolan, de 39 anos, tinha acabado de chegar em casa, após deixar sua filha Louise, de seis anos, na escola. Michele estava lavando a louça, quando o temporal atingiu sua residência no bairro São Carlos.
“Eu tinha acabado de levar ela [a filha Louise], quando estava começando a lavar a louça, escutei um barulhão. Já vi aquela árvore vindo, destruindo o nosso portão. Sai de perto, porque achei que iria pegar os vidros, poderia estourar, pois o barulho era muito forte e foi muito rápido. Foram segundos, uns 40 segundos. Aí eu já vi, as telhas da minha mãe voando pelo pátio, eu não sei se era um temporal ou um tornado. Logo já acabou a luz”, relatou.
A confeiteira disse que nunca tinha visto algo parecido. Sua casa possui chapada, o que ajudou a não danificar móveis e eletrodomésticos, mas a cobertura de sua casa e a rede elétrica trifásica, ficaram danificadas e destruídas com a queda de galhos de duas grandes árvores que tem em seu pátio.
“Um vento muito forte, um barulho que eu nunca tinha visto na vida. Eu vi aquelas árvores e outras caindo. Eu vi as telhas da casa de minha mãe vindo em direção ao nosso pátio, um pânico, horrível. Eu fiquei olhando uns 10 segundos e me assustei, porque eu achei que os vidros iria estourar, o zumbido muito grande, um barulho horrível. Eu sai de perto, porque a casa aqui é toda de vidro, logo acalmou, mas foi uns 40 segundos horríveis”, comentou.
A casa dos pais de Michele, fica ao lado da sua, teve o telhado quase todo danificado. “Praticamente molhou toda a casa deles”. A confeiteira relata que os roupeiros, camas e alguns eletrodomésticos de seus pais, ficaram todos molhados devido ao temporal.
Atenção da Defesa Civil
Assim que o temporal terminou, equipes da Defesa Civil de Santo Ângelo foram prestar socorro para a população. No início da tarde, o departamento já tinha registrado 10 ocorrências. Michele relatou que a equipe esteve na residência, verificando a situação e disponibilizando auxílio.
“A gente foi super bem atendido, tanto pela RGE quanto pelo pessoal da prefeitura. A Defesa Civil veio aqui. Os bombeiros vieram e tiraram os galhos. A Defesa Civil disse que vai disponibilizar caminhões para recolher os galhos que ficaram. Ofereceram lonas, mas o pai já havia comprado”, destacou a confeiteira.
Fonte: Grupo Sepé
