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RS tem 562 mil pessoas com título eleitoral em atraso, diz TRE; saiba como regularizar
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Publicado em 05/03/2022

Os 562.303 moradores do Rio Grande do Sul que estão com o título eleitoral atrasado, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), têm até 4 de maio para regularizar a situação. Senão, correm o risco de não poder votar nas eleições de outubro.

O prazo vale também para quem precisa transferir o local de votaçãofazer o primeiro título e atualizar os dados cadastrais.

Por outro lado, quem votou nas eleições municipais em 2020 vai poder votar neste ano. A biometria também não será cobrada.

Para saber se o título tem alguma pendência, é preciso acessar o site da Justiça Eleitoral. Nele, o eleitor informa número do título CPF. Se for preciso, a regularização ocorre nesta mesma plataforma.

 

Devido à pandemia, os atendimentos presenciais são feitos apenas por agendamento no próprio site ou pelo telefone 148, das 12h às 19h.

"A gente sabe que tem uma parcela da população que não tem acesso a esses serviços. Para essas pessoas que têm dificuldade, a gente faz o agendamento do atendimento presencial. Elas serão atendidas por uma pessoa, não é um robô, então já fica bem mais fácil para perguntar se tem multa, local de votação. Nós damos todas essas informações e, se for necessário, agendamos o atendimento presencial. Muitas vezes por essa conversa ao telefone as dúvidas são sanadas e o problema já é resolvido", diz a chefe da Central de Atendimento ao Eleitor de Porto Alegre do TRE/RS, Tânia Marra.

Quem não regularizar a situação até outubro, pode sofrer outras consequências.

"O voto é obrigatório no Brasil, a gente nunca pode esquecer disso. Sendo obrigatório, não votar gera sanções, e elas são sentidas no momento em que a pessoa mais precisa. Por exemplo, agora, na pandemia, havia o benefício dado pelo governo. Pessoas que tinham irregularidades no título de eleitor tiveram problemas em decorrência disso e não puderam receber ou tiveram pagamento atrasado. Então, é necessário manter sempre a inscrição eleitoral regular, votar e, se não puder votar por algum motivo, fazer a justificativa ou quitar a multa", explica Tânia.

Em Pelotas, no Sul do estado, cerca de 20,8 mil pessoas estão com irregularidades no documento. Segundo a chefe do cartório da 60ª Zona Eleitoral, Anelise Fiss, a procura pela regularização online tem sido expressiva.

"A gente tem um demanda bem grande e, para nós, é bom, porque a gente quer realmente ir atendendo todo mundo que der. Pela internet é melhor, porque a pessoa não precisa se deslocar até aqui, não tem risco de contato", aponta.

Em Porto Alegre, 120 pessoas passam por dia pela Central de Atendimento ao Eleitor. Com o movimento abaixo do esperado, não é mais obrigatório o agendamento para fazer o título de eleitor ou regularizá-lo. Quem vai, confecciona o documento em poucos minutos.

"É um ano bem decisivo. Está acontecendo muita coisa este ano, e a gente tem que pensar com muita sabedoria em quem a gente vai votar, o que a gente vai fazer. Nosso país está nas nossas mãos. A gente escolhe quem vai comandá-lo, faz parte do nosso dever como cidadão", diz Cássio França, eleitor de 18 anos.

"Vamos tentar garantir o futuro do país com uma decisão", diz Rafael Carvalho, também de 18.

 

 

 

 

Por Augustine Timm, RBS TV

 
 
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