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Casal é preso acusado de tráfico milionário de cocaína no oeste catarinense
POLÍCIA
Publicado em 22/02/2022

Um homem de 48 anos e uma mulher de 46 foram presos na manhã desta segunda-feira (21) acusados de envolvimento no crime de tráfico de drogas em Chapecó. Eles seriam responsáveis pela maior parte da cocaína distribuída no interior de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, segundo a Polícia Civil.

A prisão ocorreu por meio da Divisão De Investigação Criminal (DIC) de Chapecó, através da “Operação Imperadores”, deflagrada após a apreensão de 76 quilos de cocaína ainda em julho do ano passado. A operação investiga os crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro no município de Chapecó.

A investigação começou em julho de 2021, quando um homem foi preso em flagrante transportando a droga na BR-282, em Chapecó. A cocaína foi encontrada em um Hyundai Santa Fé, com placas de Apucarana (PR). O motorista de 33 anos confessou que receberia pagamento para levar o carro desde o Paraguai até Chapecó.

Desde estão, a DIC de Chapecó passou a investigar o caso, identificando o homem e a mulher presos hoje como os prováveis proprietários da grande quantidade de droga apreendida na época.

Presos em casa

As prisões foram realizadas na residência do casal, em Chapecó. Durante as buscas foram colhidos diversos outros elementos que devem colaborar para a apuração completa dos fatos e a responsabilidade penal do casal e de outros eventuais envolvidos nos crimes. A polícia também encontrou uma significativa quantia em dinheiro, de origem desconhecida.

“Operação Imperadores”

O nome é uma referência à posição conquistada pelos investigados no tráfico de drogas na região, especialmente, cocaína. O título ainda faz alusão a outra operação realizada contra o mesmo casal, no ano de 2006, pela Polícia Federal, quando eles foram presos pelo tráfico de 7 quilos de cocaína. Na época, a operação foi batizada de “Imperador”.

Os presos foram encaminhados ao presídio de Chapecó, onde permanecerão à disposição da Justiça. A DIC de Chapecó segue investigando o caso e um inquérito deve ser finalizado e encaminhado à Justiça.

 

Fonte: Oeste Mais

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