De acordo com o delegado Alencar Carraro, titular do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), as mulheres faziam a comunicação entre traficantes presos e em liberdade, transmitindo ordens para lideranças das quadrilhas e fazendo transferências bancárias. Elas tinham envolvimento na aquisição de drogas, armas e munição.

"Possivelmente, as lideranças dessas facções criminosas acreditavam que as mulheres poderiam passar despercebidas dos policiais e também aproveitar as brechas legais das que possuem filhos, o que dificulta a manutenção no cárcere por longos períodos", explica o delegado Carraro.

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  O trabalho da políciaAs investigações policiais que resultaram na ação desta terça começaram depois de uma apreensão de drogas, armas e munição em 2020, na cidade de Alvorada. Nesse período, houve a apreensão de 350 kg de maconha, 12 kg cocaína, 3 mil cartuchos de munição de diversos calibres, duas armas de fogo e quatro veículos.

   

  A investigação constatou a relação de parceria e rivalidade entre diferentes facções que atuam na Região Metropolitana. Os grupos parceiros comercializavam armas de fogo e munição entre si e o "mercado de entorpecentes" era disputado pelos grupos rivais.

  A Polícia Civil descobriu um esquema, de depósitos e transferências bancárias para visitantes de apenados, com o envolvimento principalmente de mulheres, o que permitia a aquisição de drogas, armas e até a manutenção das despesas das lideranças do tráfico que estão presas.

   

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