Com relatos de queda na média móvel de mortes por covid-19, uma redução nas internações hospitalares na maioria dos Estados e o avanço da vacinação, o Brasil parece começar a vislumbrar uma luz no fim do túnel para domar a pandemia do coronavírus. Se por um longo tempo os problemas na campanha de imunização brasileira trouxeram descrença sobre a porta de saída da crise, várias cidades têm conseguido antecipar a vacinação e desenham uma expectativa de começar a pensar em uma volta futura à normalidade.
Uma das cidades em destaque na região, é Jacuizinho, que já vacina a faixa etária dos 20 anos. O município vem realizando um trabalho bem adiantado com a vacinação, que é prioridade em grande parte da região.
Na manhã de quinta-feira, dia 08, a secretaria aplicou cerca de 80 doses. Na segunda (12) e na quarta-feira (14) foram disponibilizadas mais 122 doses que estavam disponíveis à população. “É uma vacina da esperança, e todos estão esperando por ela”, destacou o secretário de saúde Sidinei Rodrigues da Silva.
Na primeira semana do mês de julho, a equipe imunizou a população da faixa etária dos 30 aos 35 anos de idade. A segunda semana foi marcada pela vacinação ao grupo de 25 anos, e nesta semana deu-se início a imunização a partir dos 20 anos de idade, abrangendo toda a população com a idade base ou mais. “Temos uma dificuldade em fazer um levantamento bem claro da população vacinada. Hoje, aparece para nós, que estamos com 95% da população imunizada. Mas na verdade, das doses que chegaram para nós, cerca de 1.900, contou junto com a segunda dose da vacina. Os nossos índices são excelentes, se fosse colocado em comparação a região estaríamos em primeiro lugar. Levando em consideração ainda, que vacinamos cerca de 300 trabalhadores de fora, funcionários da saúde, prefeitura, pessoal que tem cartão SUS em outros municípios, que se entrasse na soma de vacinados de Jacuizinho, o índice de vacinação seria ainda maior”.
Hoje, Jacuzinho conta com mais de 1.300 pessoas vacinadas com a primeira dose e chega a mais de 600 vacinados com a segunda dose.
Há relatos, em diversos municípios, de que pessoas que apresentaram reações à primeira dose da vacina, com sintomas semelhantes ao do Coronavírus, como febre e dores de cabeça e no corpo, não procuram a Unidade Básica de Saúde para receberem a segunda dose da vacina. “É muito importante a pessoa fazer a primeira dose e repetir a segunda. Esse relato de reações, os especialistas de saúde vem explicando para nós que quanto mais ela fazer efeito e tiver as reações, é um sinal bom, pois ela está produzindo anticorpos, que ela está funcionando. Temos que tomar essa segunda dose para garantir mais ainda a eficácia da vacina. A nossa equipe oferece toda a orientação aos vacinados, já avisando a data da segunda dose da vacina, com isso a procura pela segunda dose é estável”, concluiu Sidnei.
